Como transformar organizações por meio da Inteligência Emocional


Por Redação

15/10/2022  às  11:25:25 | | views 7884


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Segundo o professor Rafael Ávila, da plataforma Qualifica, o aumento da performance das equipes está relacionado ao grau de maturidade e satisfação dos seus membros e isto, em grande medida, decorre da inteligência emocional


No competitivo mercado de trabalho, a corrida é contra o tempo para aprender, se capacitar, reaprender e agir conforme a sua dinâmica, que requer com frequência novas expertises. Bauman refletiu sobre a veloz transformação da sociedade que "liquefaz" as práticas sociais e problematizou o quanto precisamos nos esforçar para acompanhar as novas tendências que, em instantes, já não são mais tão novas. São inúmeros os desafios, tantos que a capacitação técnica já não é mais o suficiente, sendo necessários os conhecimentos para a gestão das nossas emoções, as ditas habilidades sócio emocionais ou soft skills.

 

Nunca se falou tanto em saúde mental, autoconsciência, bem-estar e qualidade de vida. Temas como esses não estão distintos da vida profissional, uma vez que já se compreende que somos seres integrais, não segmentados por ambientes. De acordo com o professor doutor Rafael Ávila, da Qualifica Cursos, a filosofia, neurociência e psicologia, dentre outros diversos campos e saberes, são imprescindíveis para a formação sistêmica da vida, tanto familiar quanto social e de trabalho.

 

"São muitas as doenças da contemporaneidade relacionadas ao estresse e ao nosso estilo de vida, algumas das quais vem nos impactando física e emocionalmente, sendo preciso mais atenção com estas duas dimensões integradas. O autocuidado é uma questão de saúde individual, mas também coletiva. As práticas que aprimoram a saúde das pessoas e dos colaboradores, como a yoga e a meditação, a atenção à alimentação ou busca por melhores momentos para o lazer e o descanso são medidas que auxiliam não somente nos processos de cura como também na prevenção dos problemas. É preciso uma profunda reflexão sobre o que somos, o que estamos fazendo e o que queremos", comenta o professor.

 

Segundo ele, as empresas já têm despertado para a importância da inteligência emocional, buscando realizar algum tipo de atividade nos âmbitos organizacionais. Livros, cursos, workshops, vídeos e rodas de diálogos já estão acontecendo, mas elas precisam estar articuladas às políticas de treinamento e desenvolvimento das empresas. Elas precisam fazer parte da cultura da empresa e devem ser apoiadas pelas lideranças e gestores mais estratégicos.

 

O professor lembra ainda que as atividades de saúde integral em si são importantes, mas que devem caminhar pari passu com mudanças mais estruturais e dialogar com os conhecimentos científicos mais atuais. "Quando estamos falando de processos de treinamento e desenvolvimento além de cursos de capacitação profissional, é preciso ter objetivos claros, mudança na cultura organizacional e sobretudo critérios para sua escolha e implementação. É notório o quanto ainda a sociedade precisa valorizar estes assuntos e o quanto o mercado de trabalho está precisando de pessoas com qualificação para ministra-los", explica Rafael Ávila.

 

Capacitação de baixo custo com conteúdo rico

Hoje em dia, algumas empresas estão focando na educação corporativa, inclusive propondo cursos direcionados, como é o caso da Qualifica, que tem algumas opções de trilhas de aprendizagem, por exemplo Inteligência Emocional na Prática, com duração de três horas e inscrições direto no site da edtech. Há também o curso recém lançado na plataforma de Saúde, Bem Estar e Consciência, de 12h. Ao final, são emitidos certificados de conclusão.



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