180° Seguros recebe R$ 44 milhões em rodada Seed, a maior do setor de seguros da América Latina


Por Redação

05/05/2021  às  11:38:44 | | views 7873


@ Freepik/divulgação

Liderada por Canary, Dragoneer e Rainfall, aporte vai permitir um salto de crescimento da insurtech no mercado brasileiro


A 180° Seguros, insurtech criada com o propósito de transformar o modelo de distribuir e consumir seguros e assistências no Brasil, acaba de fechar sua rodada Seed no valor de R$ 44 milhões (U$D 8 milhões), liderada pelos fundos Canary, Dragoneer e Rainfall. O aporte é o maior já registrado em startups no setor de seguros no Brasil e na América Latina. O investimento dará o suporte necessário para a insurtech impulsionar a estratégia de consolidação de seu modelo de negócio insurance as a service, com foco no desenvolvimento de produtos e na melhor experiência dos clientes, além de um time interno de primeira linha.

 

Fundada em 2020, a 180° atua por meio de um modelo B2B2C, provendo uma solução completa para que empresas consigam vender de forma inovadora e digital os produtos de seguros e assistências. Com uma metodologia própria, focada em alta tecnologia, a 180° estuda cada canal de distribuição identificando oportunidades de criar produtos únicos com a venda de seguros na jornada do cliente final, o "Embedded Insurance".

 

Com o aporte, a 180° irá pôr em prática seu plano de desenvolver novas soluções de seguros, trazendo inovação e flexibilidade para o mercado. "Os produtos de seguros e assistências vão passar por uma revolução na forma que são distribuídos, assim se tornando parte da jornada de compra dos clientes. O embedded insurance permite que uma oferta seja feita quando o cliente realmente necessita do seguro (por exemplo, ao comprar um apartamento) e, assim, se torna mais personalizado e acessível", explica o CEO e cofundador da 180°, Mauro Levi D'Ancona. A 180° hoje conta com mais de 20 clientes, incluindo empresas consolidadas e listadas em Bolsa, startups e unicórnios, de setores como imobiliário, financeiro, benefícios e varejistas, entre outros.

 

Em linha com a tendência de fundos globais de investirem cada vez mais em oportunidades no Brasil, a 180° recebeu o aporte seed liderado por grandes nomes do mercado como Canary, Dragoneer e Rainfall (fundos do Vale do Silício), além de 8VC (também do Vale do Silício), Quartz e Norte. Investidores anjos, incluindo executivos do Nubank e do mercado de seguros também participaram da rodada. Tal relevância se deve, entre outros fatores, pela trajetória do trio de fundadores - Mauro Levi D'Ancona, Alex Körner, e Franco Lamping - que têm experiência consolidada em tecnologia, seguros e startups. A história e o talento dos três se completa, trazendo know-how e toda inteligência por trás dos processos.

 

"Acreditamos que nossa visão de mercado e estratégia de empresa fez com que fundos tão importantes e que nunca investiram em startups no Brasil no estágio de Seed, confiassem no nosso modelo de negócio, que trará um aumento na penetração de seguros no Brasil de forma simples, acessível e descomplicada", completa Mauro Levi D'Ancona.

 

Da mesma forma como aconteceu com as fintechs, o mercado de seguros tem grande potencial de entrada entre os brasileiros e vem se transformando com muita agilidade, especialmente por conta da pandemia. Para o CEO da 180°, o novo ambiente digital foi potencializado pela covid-19 e por uma agenda muito positiva da Susep, o regulador do setor. Os números comprovam: no acumulado de 2020, as receitas do segmento supervisionados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) chegaram a R$ 243,27 bilhões e, para o futuro, a projeção aponta investimentos no setor na ordem de R$ 700 bilhões até 2023, em produtos e serviços mais variados, com preços mais competitivos e seguradoras buscando maior conexão com o consumidor. "Nesse sentido, é preciso comunicar o consumidor sobre as vantagens de acessar o setor de seguros e suas múltiplas possibilidades de serviços e produtos. Há um grande potencial de negócio em múltiplos canais porque o uso ainda é pouco recorrente, e portanto, enxergamos muita oportunidade para alternativas que ofereçam benefícios claros para o consumidor", completa o CEO.



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