Voto com arma e destruição de urna denunciados nas eleições
Por Redação
07/10/2018 às 18:01:57 | | views 7873
Todas as denúncias que marcaram o primeiro turno das eleições estão sendo apuradas nos tribunais regionais e também pela Polícia Federal
Todas as denúncias que marcaram o primeiro turno das eleições estão sendo apuradas nos tribunais regionais e também pela Polícia Federal
Além das prisões por boca de una, brigas entre militantes e compra de votos, o primeiro turno das eleições de 2018 foram marcados por dois acontecimentos inusitados. Em Santa Catarina, Um homem foi preso neste domingo ao destruir uma urna eletrônica com o uso de uma marreta na cidade de Morro da Fumaça, no sul do estado. Em outro caso, imagens de suportos eleitores do candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro, aparecem em vídeos com armas ao lado de urnas eletrônicas. As imagens foram postadas em redes sociais e em grupos de WhatsApp.
Ambos os casos passaram a ser analisados pelo Tribunal Superior Eleitoal (TSE), juntamente com a Polícia Federal (PF) e Ministério Público. O objetivo, além de identificar e punir os autores é impedir que violações de regras na hora do voto voltem a acontecer em um18 segundo turno das eleições. Segundo informou a assessoria de imprensa do TSE, tanto a gravação quanto o porte de armas é proibido dentro das seções.
O veracidade do caso da exibição da arma na cabine de votação está sendo analisado. No entanto, o fato de a Justiça Eleitoral não fazer revista nos eleitores, sendo solicitado apenas que os pertences dos eleitores fiquem recolhidos com os mesários, existe a possibilidade do episódio ser verdadeiro. O procedimento de vistoria em cada cidadão não tem sido implementado por poder atrasar o andamento a fila.
Em um outro caso, que teve o vídeo também compartilhado pelas redes sociais, o nome de Fernando Haddad aparecia assim que era digitado o número 1, sugerindo que havia uma fraude na urna. Ao analisar o fato, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) divulgou nota afirmando que a gravação era falsa.
Sobre a destruição da urna em Santa Catarina, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado, informou que as mídias não foram afetadas. Assim, os votos que haviam sido registrados antes da ocorrência não foram perdidos. A urna foi substituída por uma de contingência e a votação seguiu normalmente após a troca.
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